O mais recente Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que a incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) segue em nível de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento em Alagoas e outros 11 estados brasileiros.

O documento também destaca que as hospitalizações por SRAG em crianças pequenas, associadas ao vírus sincicial respiratório (VSR), continuam em alta em vários estados das regiões Sul, Nordeste e Norte, além de Mato Grosso. A análise é referente à semana epidemiológica 25, compreendida entre os dias 15 e 21 de junho.

De acordo com o boletim, os principais vírus responsáveis pelo aumento de casos graves no país são o da influenza e o vírus sincicial respiratório (VSR). Em alguns estados das regiões Nordeste, Norte e Centro-Sul, as hospitalizações por influenza continuam crescendo.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, os dados mostram que o vírus da influenza A prevaleceu entre os casos positivos, com 37,5%. A influenza B representou apenas 0,9%, enquanto o VSR apareceu em 45,6% dos casos. Já o rinovírus foi responsável por 19,2%, e o Sars-CoV-2 (Covid-19) por 1,6%.

 

Confira as 12 unidades federativas com crescimento da SRAG (até a semana 25):

- Alagoas

- Bahia

- Mato Grosso

- Minas Gerais

- Paraná

- Paraíba

- Pará

- Rio Grande do Norte

- Rio Grande do Sul

- Rondônia

- Roraima

- Sergipe

 

Cenário epidemiológico no país

Em 2025, já foram notificados 110.412 casos de SRAG, dos quais 51,5% tiveram resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório.

Entre os casos positivos 45,4% foram causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR), 26,3% por influenza A, 22% por rinovírus. Já 8,6% foram por Sars-CoV-2 (Covid-19) e 1,1% por influenza B

 

*Com Brasil 61