Foi assim com Carlos ex-Gonçalves, sucessor de GG, que resolveu abandonar seu padrinho político.

Embora tenha dito que vai continuar apoiando Arthur Lira, Calheiros, que não tem nada a ver com a crise de Rio Largo, já abraçou o prefeito rebelado em começo de mandato.

O mesmo se repetiu com o prefeito de Messias, Marcos Silva, ex-seguidor de Antônio Albuquerque e que agora está no grupo de Calheiros.

Chamar de traição essa mudança de casaca é jogar palavras fora. O político profissional só é fiel ao seu principal objetivo: manter-se no poder, como já sinalizou um tal de Nicolau.

Seguramente, não é por falta de apoio de prefeitos interioranos, a quem ele trata muito bem, que Calheiros teme enfrentar a mais difícil eleição da sua longeva carreira (quase 50 anos).