Os três votaram pelo aumento do número de deputados federais, de 513 para 531.
Prevaleceu o espírito de corpo?
Eu diria que eles apertaram o mesmo botão, o do “tô nem aí”, que tem outra identificação mais popular.
O trio está cansado de saber – junto com os demais colegas que fizeram o mesmo – que esse aumento vai gerar mais despesas para os cofres da União (R$ 95 milhões/ano).
Lembremo-nos que eles também terão direito a um pedaço do orçamento, com as suas emendas “gostosinhas e cheirosinhas”, para quem as recebe e para quem as distribui. Entramos, assim, na casa de bilhões de reais, no total.
E todos dizem que o governo precisa cortar gastos.
Na moda, entre os economistas televisivos e seus miquinhos amestrados, está a redução dos reajustes de aposentados e auxílios sociais, “essa grande praga do país”.
Salário mínimo?
Tem de ser mínimo mesmo, no máximo, reajustado pela inflação. Toda a grana, inclusive pública, tem de ir pro bolso do “setor produtivo”.
Quando é o cidadão comum que diz uma coisa e faz outra, a gente afirma que é hipocrisia, certo?
E quando isso acontece com políticos, o que dizemos?