Nesta sexta-feira (27 de junho), o Complexo Esportivo da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) foi palco da segunda edição das Olimpíadas da APAE em Alagoas. O evento reuniu diversos usuários da instituição em um dia de atividades esportivas, promovendo a inclusão social e o desenvolvimento por meio do esporte como modelo terapêutico e de superação.
Para Léo Loureiro, vice-presidente da APAE Brasil, o evento é a prova concreta do impacto positivo gerado pelo trabalho da instituição. “Somos a APAE. Cuidamos da família, do ser humano como um todo. Essas olimpíadas nos tornam iguais, capazes e unidos. É isso que o movimento apaeano representa: a união entre as unidades, respeitando as particularidades de cada um”, destacou.
A emoção também tomou conta dos familiares que acompanharam de perto o desempenho dos filhos. Mauricea Ferreira, mãe de duas crianças com autismo, falou sobre sua trajetória até o dia de hoje. “Foi um momento muito emocionante. Passou um filme na minha cabeça. Lembrei o quanto o André tinha resistência em praticar esportes. Foram anos de tentativas, insistência e apoio. Hoje ele participa com alegria e desenvoltura. O esporte trouxe uma riqueza imensa para nossa vida, especialmente para o autista”, relatou, emocionada.
Além dos ganhos terapêuticos e sociais, a competição reforça o protagonismo das pessoas com deficiência. “Hoje não estamos apenas realizando uma competição. Estamos celebrando uma verdadeira festa da igualdade e da inclusão”, afirmou Robertson Junior, autodefensor da APAE Alagoas. A segunda edição das Olimpíadas da APAE reforça o compromisso da instituição com a dignidade, autonomia e desenvolvimento integral das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, promovendo, através do esporte, mais do que medalhas: conquistas de vida.
