Mais de 12 mil secretários e técnicos municipais do país se reúnem de hoje (15) até quarta-feira (18) no XXXVIII Congresso  do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), considerado o maior evento de saúde pública do mundo, que ocorre em Belo Horizonte-MG até esta quarta-feira (18).

Alagoas trouxe uma delegação de quase 200 profissionais da área, além de 18 experiências exitosas municipais e duas da equipe do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems-AL) que vão concorrer com mais de 800 do país na 20ª Mostra Brasil Aqui Tem SUS.

Um dos pontos altos deste domingo se deu na apresentação do coordenador de Apoio Técnico do Cosems-AL, Joelson Lisboa - e equipe técnica -  que em forma de sarau apresentou a expertise da instituição na Realização de Oficinas Preparatórias do SUS que Dá Certo. O comentário da banca despertou a atenção e emocionou o público ao considerar que foram tratados assuntos técnicos  densos sobre o SUS de forma leve, conectando pensamento e coração.

O presidente do Cosems-AL Rodrigo Buarque destacou que, enquanto titular da entidade, continuará levantando a bandeira de Alagoas e não medirá esforços por um SUS cada vez melhor, resolutivo e de acesso para a população alagoana.

As 12 experiências exitosas apresentadas hoje foram de Arapiraca (com 5), União dos Palmares (1), Lagoa da Canoa (1), Pilar (1), Poço das Trincheiras (1) Santana do Mundaú (2) e 1 de Maceió.

Rede Colaborativa -  O presidente do Conasems, Hisham Hamida, destacou que a Rede Colaborativa - composta por aproximadamente 260 apoiadores no Brasil - é o novo movimento sanitarista que provoca a reflexão sobre o papel do Apoio da Rede e a importância dos apoiadores, não apenas na melhoria da qualidade de vida da população, mas na responsabilidade de ajudar a salvar vidas na ponta da assistência do SUS à população.

Diante do cenário político e histórico de grande rotatividade de secretários municipais de Saúde (são quatro mil novos atualmente), segundo Hisham, a rede sustenta esta rotatividade.

"Temos uma saúde pública antes e depois da Rede e vale ressaltar a segurança que o gestor tem no apoiador regional sendo, portanto, grande a responsabilidade desse profissional", reforçou Hisham, acrescentando que sem essa integração e logística, não seria possível ser resiliente do ponto de vista da Gestão do SUS.