Nesta terça-feira, 03, após denúncia de violência doméstica e familiar ajuizada pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) contra o advogado criminalista João Francisco de Assis Neto, o Poder Judiciário acatou todos os argumentos apresentados pela 40ª Promotoria de Justiça da capital, condenando o réu a quatro anos de reclusão, indenização de R$ 40 mil a ex-companheira dele e mais uma pensão de R$ 20 mil.

A assessoria de Comunicação da pasta ressaltou que a ação penal foi proposta pelo promotor de Justiça Magno Alexandre Moura, que, ao relatar as agressões sofridas por Adriana Bernardo Santos, convenceu o 2o Juizado de Combate à Violência Doméstica sobre o relacionamento abusivo sofrido pela vítima.

Segundo ele, a sentença de condenação foi prolatada nesta terça-feira, após a última audiência processual do caso. “Ele foi condenado a quatro anos e 2 dois meses de reclusão e ao pagamento de R$ 40 mil em indenização à ex-companheira”, informou o promotor de Justiça .

“Também a pedido do Ministério Público, o réu terá que pagar uma pensão de R$ 20 mil para que a vítima possa custear habitação, alimentação, dentre outras coisas. Consideramos editora a decisão porque mostra que o Sistema de Justiça está cuidando da proteção à mulher. É preciso entendermos que quando um homem agride uma mulher, ele está violentando toda a sociedade, e isso o MP não vai tolerar”, acrescentou Magno Moura.

*Com assessoria