O Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no país em 2024, produzido pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), aponta o registro de 144 casos de agressões contra profissionais da imprensa no ano passado.

Conforme o documento, divulgado em maio deste ano, Alagoas é o segundo estado do Nordeste, ao lado da Paraíba, com maior número de registros: seis, cada. A Bahia lidera o ranking na região (nove); seguida do Maranhão (quatro); Ceará e Pernambuco (três ocorrências, cada); Rio Grande do Norte e Piauí (dois casos, cada); e Sergipe (um registro).

Em Alagoas, cinco dos registros foram ataques sofridos por jornalistas nas redes sociais, envolvendo, entre as vítimas, dois profissionais de TV, uma assessora de Comunicação e um jornalista esportivo. O outro registro foi classificado como assédio judicial.

Em todo o pais, o maior número de ataques foi registrado durante o período eleitoral, entre maio e outubro, com 38,9% dos casos, sendo julho o mês mais crítico.

A região Sudeste concentrou o maior número de casos: 38, ou seja, 26,39% do total, seguida da região Nordeste, com 36 casos (25% do total).

Ainda de acordo com o documento da Fenaj, políticos lideraram o ranking dos agressores a profissionais da imprensa.