O presidente do Senado continua interessado em influenciar na nomeação dos indicados para o cargo de ministro do STJ. E o nome de sua preferência não é o da alagoana Marluce Caldas.

A lealdade de Davi Alcolumbre (UB-AP) ao presidente Lula é a mesma insaciável que tinha no governo Bolsonaro: cargos em troca.

Ele tem indicação em ministério, quer trocar ministro do centrão, quer cargos em agências e vai escolher o presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba).

E lá se foram sete meses em que o presidente da República está com a lista tríplice e não se decide. Dizem que a pressão de todos os lados é enorme.

A lista tríplice de indicados ao Superior Tribunal de Justiça oriundos do Ministério Público tem Carlos Frederico Santos, Maria Marluce Caldas Bezerra e Sammy Barbosa Lopes.

O lobby pró Marluce é forte. Tem o seu sobrinho e prefeito de Maceió, JHC (PL), o alagoano Humberto Martins, ministro do STJ indicado por Lula, e o senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Mas a situação, hoje, aparece como indefinida.