O Departamento Estadual de Aviação (DEA) realizou, nesta sexta-feira (28), uma operação de transporte aeromédico para trazer de volta a Alagoas o pequeno Joaquim, de 1 ano e 9 meses. A criança, que nasceu com Tetralogia de Fallot de anatomia desfavorável, uma condição cardíaca congénita grave, havia sido encaminhada para São Paulo para tratamento especializado.
A transferência para o estado paulista ocorreu por meio da Central Estadual de Regulação de Alta Complexidade (CERAC). Em São José do Rio Preto, Joaquim passou por uma cirurgia cardíaca de alta complexidade no Hospital de Base. Com o sucesso do procedimento, ele foi liberado para retornar a Alagoas, onde seguirá com acompanhamento médico em uma unidade hospitalar local.
A equipe do DEA partiu de Maceió na quinta-feira (27), às 7h30, rumo ao interior paulista. O retorno ocorreu na sexta-feira (28), com o avião pousando por volta das 16h no Aeroporto Divaldo Suruagy, em Marechal Deodoro. De lá, Joaquim foi imediatamente transferido para um hospital, onde continuará sua recuperação.
O diretor-presidente do DEA, coronel André Madeiro, destacou a importância da aviação pública para salvar vidas. "Operações como a do retorno do menino Joaquim mostram a relevância de um sistema preparado e comprometido. Trabalhamos com planejamento, precisão e sensibilidade para garantir missões seguras e eficientes", afirmou.
A tenente-coronel Elaine Monteiro, diretora de Controle Interno do DEA, ressaltou que a operação simboliza o compromisso do Estado com a saúde da população, especialmente dos mais vulneráveis. "A aviação integrada à saúde possibilita que pacientes em condições graves tenham acesso rápido ao tratamento e continuidade do cuidado com dignidade", pontuou.
Ela também destacou o Programa Salva Mais, iniciativa do governo estadual coordenada pelo DEA em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL).
A operação reafirma o compromisso do Governo de Alagoas com a atenção especializada à saúde e evidencia a atuação integrada entre os órgãos estaduais para garantir um atendimento humanizado e eficiente a pacientes em situação de alta complexidade.
*Com Ascom DEA