A empresária Mariana Maia concedeu uma entrevista ao CadaMinuto sobre as ameaças que tem sofrido e o pedido de prisão preventiva contra seu ex-namorado, Marcello Gusmão, acusado de incendiar seu apartamento no último sábado (8), na Ponta Verde, em Maceió.
A prisão do empresário foi decretada após solicitação do Núcleo Especializado no Atendimento à Mulher (NEAM). Na manhã desta quinta-feira (13), agentes da Polícia Civil de Alagoas realizaram diligências, mas não localizaram o acusado, que segue foragido. Ele está indiciado por tentativa de homicídio, violência psicológica, dano e incêndio.
“Fiquei sabendo da prisão preventiva desde ontem à tarde [quarta-feira (12)], e isso me trouxe um pouco de alívio. Me deu mais força para seguir em frente, mas ainda estou muito angustiada com tudo”, relatou.
Ela também expressou angústia pela série de mentiras espalhadas pelo empresário e sua família desde o ocorrido. “Eles estão tentando descredibilizar minha imagem.”
Sobre a atitude do ex em tentar desacreditá-la após o caso, Mariana afirmou que já esperava esse comportamento. “Inclusive, eu já havia dito à minha advogada que esperava essa postura dele de negar tudo até o fim, porque ele é do tipo que age e nega até o último momento.”
“Ele fez o mesmo com a ex dele, tanto comigo quanto perante a sociedade. Então, não foi uma surpresa. Mas, graças a Deus, eu tenho todas as provas, todas mesmo. Algumas já foram anexadas ao processo, e outras ainda estão sendo. O que eu postei é o mínimo, a pontinha do iceberg, porque eu tenho muita coisa, muita mesmo”, contou.
Empresária teme por sua segurança
Ainda em entrevista, Mariana afirmou que teme pela sua segurança e que não tem saído de casa desde o ocorrido. “Agora, depois desse episódio, me sinto ainda mais amedrontada. O temor pela minha segurança e pela da minha família tem me consumido. Hoje, não saio para nada, para nenhum lugar, nem para comer. Vivo trancada desde o que aconteceu, porque sei que, hoje, eles são capazes de tudo, de tudo mesmo.”
Ela revelou que expôs as conversas porque a ex-sogra, a servidora e advogada, Ana Maria Gusmão, a estava intimidando via WhatsApp.
“Eu precisei tornar tudo isso público, buscar ajuda de todos, dos órgãos competentes, para ter algum respaldo e visibilidade e poder mostrar as provas que eu tenho”, finalizou.
*Estagiária sob supervisão da editoria