Esse texto foi publicado neste espaço no dia 7 de junho. Ele continua atual. Por isso decidi republicá-lo sem qualquer alteração, um dia após a oficialização em convenção da candidatura do senador Rodrigo Cunha como vice de JHC na corrida pela Prefeitura de Maceió.
Leia abaixo e tire as suas conclusões:
"De senador a pré-candidato a vice-prefeito: o retrato de Rodrigo Cunha
Senador candidato (ou eleito) a vice-prefeito não há registro na política brasileira - o que me foi confirmado por um historiador alagoano.
O que se tem registrado na política nacional é um senador deixar o cargo após disputar e vencer eleição para prefeito de capital ou de uma grande e desenvolvida cidade.
É admissível que um senador aceite ser o segundo se for para compor como candidato a vice-presidente da República.
Vice-governador é aceitável. Mas vice-prefeito não é.
No caso do senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL) - provável vice do prefeito de Maceió, JHC (PL), na disputa pela reeleição - o motivo da sua aceitação é conhecido por muitos.
Ele sabe que desagradou os eleitores no exercício do mandato e não crê que terá votos para brigar pela reeleição em 2026, mesmo com duas vagas em jogo.
Se tivesse, certamente preferiria continuar no Senado, onde o político tem muito mais destaque e poder."