O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou “coragem” nesta 2ª feira (10.jun.2024) dos sindicatos da educação superior para acabarem com a greve nas universidades e institutos federais. Ele afirmou que a proposta do governo é “irrecusável” e que não se pode ficar de greve a vida toda por 3% ou 4%. 

Em evento que anunciou R$ 4 bilhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para a educação superior, totalizando R$ 5,5 bilhões na área, Lula declarou que não há razão para a greve estar durando tanto tempo. Ele citou sua época como líder sindical, quando sempre tentava o “tudo ou nada", e que muitas vezes ficou com “nada”.

“Eu acho que nesse caso da educação, se vocês analisarem no conjunto da obra, vão perceber que não há muita razão para essa greve estar durando o que está durando. Porque quem está perdendo não é o Lula, não é o reitor. Quem está perdendo é o Brasil e os estudantes brasileiros. É isso que se precisa levar em conta. Não é  3%, 2%, e 4% que a gente fica a vida inteira de greve”, disse.

O presidente afirmou que é preciso ter coragem para iniciar uma greve, mas também para terminá-la. Porque, segundo ele, as greves têm um tempo para começar e outro para terminar. Não se pode deixar que “morram de inanição”, declarou.

“O montante de recurso que a companheira Esther [Dweck, ministra da Gestão] colocou à disposição é um montante de recursos não recusável”, afirmou.

O presidente afirmou que é preciso ter coragem para iniciar uma greve, mas também para terminá-la. Porque, segundo ele, as greves têm um tempo para começar e outro para terminar. Não se pode deixar que “morram de inanição”, declarou. 

“O montante de recurso que a companheira Esther [Dweck, ministra da Gestão] colocou à disposição é um montante de recursos não recusável”, afirmou....

Lula também disse que cobra de seus ministros para que as obras anunciadas na educação não demorem para serem entregues.

“Eu queria fazer um apelo para vocês. Eu cobro toda semana do Camilo: pelo amor de Deus, nós temos que começar a construir os institutos que nós anunciamos. Se não tem terreno, vamos comprar o terreno. Os reitores podem ir nos prefeitos e saber se tem prédio na cidade que a gente pode colocar um instituto”, disse.