A fala do senador Omar Aziz, na abertura da CPI da Braskem, ao fim e ao cabo, se perdeu no tempo e no vento.

Lembrando que o presidente da comissão afirmou, com todas as letras, que iria investigar e apurar o papel de todos os que contribuíram com a mineradora, desde a sua inauguração, para que a mineradora afundasse cinco bairros de Maceió: “A empresa não chegou aa esse ponto sem a ajuda de muitos”, disse e prometeu identificar um a um, “com nome e CPF”.

Num resumo: iria “desenterrar os cadáveres”

Mas, como já era a expectativa de boa parte da população, a montanha pariu um rato.

Dos onze indiciados (na verdade, com pedidos de indiciamento), nenhuma autoridade pública em tempo algum.

Ou seja: a Braskem chegou aqui sozinha e não havia cadáveres ocultos, ainda que eles estejam em cova rasa (ou até sem cova).

Tomara que as vítimas ganhem alguma coisa, pelo menos.

Tem muita gente importante comemorando em Alagoas o resultado da CPI.