O TSE suspendeu os direitos políticos de Jair Bolsonaro em 2023. Ele recorreu e a Procuradoria-Geral da República emitiu, ao STF, onde o caso foi parar, parecer contrário.
 

Sem perspectiva jurídica, a saída parece estar na política. Com uma boa base no Congresso, ele articula um projeto de anistia.
 

O projeto beneficia os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro e  restaura os direitos políticos de quem foi declarado inelegível em decorrência de atos, declarações e manifestações relacionados às eleições de 2022.
 

Em troca, o apoio dos deputados e senadores bolsonaristas para eleger os presidentes da Câmara e do Senado, em fevereiro de 2025.
 

Os extremistas alardeiam que, dos 81 senadores, cerca de trinta são aliados do ex-presidente. E na Câmara a bancada conservadora teria mais de 200 deputados.
 

Pelo que está definido hoje, Jair Bolsonaro só poderá disputar um mandato em 2030. Ele foi condenado por abuso de poder.