Operação Deepfake: PC cumpre mandados contra suspeitos de usar Inteligência Artificial para manipular imagens pornográficas com rostos de adolescentes
Atualizada às 9h13
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (19), a Operação Deepfake, que busca suspeitos de manipulação de imagens pornográficas com a sobreposição do rosto de adolescentes, com o uso de inteligência artificial. Foram apreendidos celulares, tablets e notebooks.
Segundo as investigações da PC, estudantes que têm idades entre 14 e 16 anos usaram os rostos de colegas de turmas para sobrepor em imagens pornográficas e compartilhar em grupos de WhatsApp. Foram apreendidos smartphones, tablet e notebooks. O material passará por análise da perícia técnica para descobrir a rede de produção e distribuição das imagens.
Estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão em domicílios situados nos bairros de Ponta Verde, Jatiúca, Mangabeiras, Serraria e na cidade de Marechal Deodoro.
Deepfake é uma junção de palavras para formar uma nova – do inglês deep (profundo) e fake (falso). Ele usa uma forma de machine learning chamada tecnologia de aprendizado profundo (deep learning technology), para compreender a aparência do rosto em ângulos diferentes e, em seguida, usar essa informação para transpor um rosto deepfake para o rosto de outra pessoa. O rosto deepfake torna-se então uma máscara que se pode controlar e manipular.
A operação está sendo comandada pelos delegados Daniel Mayer, diretor do DPJ1 (Diretoria de Polícia Judiciária 1) e Sidney Tenório, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos.
*Com Ascom PC
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