Nos últimos dias só se falou sobre a preparação e o conteúdo do pacote de vinganças do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), contra o governo Lula.
 

As ameaças são públicas, o governo Lula tem que ser avisado. Assim, cinco Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) estão prontas, o que acua o governo e retarda votações.
 

Outra estratégia de Arthur Lira é pautar projetos que afetem as agendas do governo. Caso do que restabelece a isenção fiscal para líderes evangélicos, dada por Bolsonaro em 2022 e anulada por Lula ao assumir o governo.
 

Também consta na lista a derrubada dos vetos de Lula aos R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão. Arthur vinha negociando com o governo um valor intermediário. A decisão agora é derrubar o veto.
 

A verdade é que o que há por trás dessa crise é a proximidade do fim dele no cargo de presidente e a necessidade do parlamentar de voltar a controlar bilhões do orçamento para fazer o seu sucessor.
 

Simples assim.