É público e notório que Luciano Amaral, do PV, só é deputado federal porque assim decidiu Marcelo Victor, presidente da Assembleia.
Na votação da matéria mais sensível, desta semana – a permanência ou não do deputado Chiquinho Brazão na cadeia, acusado na morte de Marielle Franco –, Amaral acompanhou a bancada da bala e boa parte da extrema-direita na Câmara Federal.
Ele disse não à prisão do icônico personagem, cuja história expõe as vísceras do crime organizado no Rio de Janeiro.
Com ele, dos federais de Alagoas, ficaram Fábio Costa, o que já era esperado - “bandido bom é bandido (pobre) morto” -, e Marx Beltrão, que pode ter levado em conta a trajetória política de parte da família.
Amaral formou também ao lado de outro deputado do PV, Jadyel Alencar (Piauí), que chegou a ter a prisão preventiva decretada em dezembro do ano passado, por dever a pensão alimentícia dos seus filhos ("Eu sou você amanhã").
A pergunta é: o “verde” Amaral votou favoravelmente a Brazão com o aval do deputado Marcelo Victor?