Novos horizontes para o Ensino Médio  

04/04/2024 10:44 - Avança+
Por Rafael Brito
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Apoiar a juventude sempre foi uma das minhas prioridades como secretário de Educação e como deputado. Por isso fiquei muito feliz e confiante com a recente aprovação do texto que reestrutura o Novo Ensino Médio em todo país. 

Como presidente da Frente Parlamentar Mista da Educação, lutei para que todos os setores fossem ouvidos e participei do amplo entendimento em torno  do Projeto de Lei aprovado pelo plenário. A votação foi uma vitória, uma conquista da comunidade escolar e atende a todas as correntes representadas.

Acompanho o andamento desse debate desde o início do meu mandato e sempre defendi os anseios de alunos, professores e especialistas que pediam alterações nas regras até então estabelecidas.      

O texto aprovado, que agora tramita no Senado, aumentou a carga horária da formação geral básica para 2.400 horas e estabeleceu 600 horas para os chamados itinerários formativos. 

Com isso, matérias essenciais que preparam os estudantes para o Enem e outros vestibulares voltam a ter sua devida importância. Também fica assegurado o ensino profissionalizante e tecnológico, com o incentivo aos estados a aprofundarem seus conteúdos ligados à formação escolhida pelo aluno.

Uma das alterações essenciais do novo Projeto de Lei é que as redes estaduais vão montar seus itinerários a partir de diretrizes nacionais, ou seja, fixadas pelo Ministério da Educação. Isso visa garantir a redução de desigualdades regionais, assim como entre as redes pública e privada.

Para chegar à proposta votada pela maioria dos deputados, o Ministério da Educação ouviu de forma mais ampla a comunidade escolar, além das equipes técnicas dos sistemas de ensino e representantes da sociedade, que deram a sua opinião e apontaram suas demandas.

Aqui em Alagoas eu visitei escolas e conversei com alunos, professores e servidores para saber a opinião deles a respeito do tema. Também realizei uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Alagoas para ouvir a nossa rede sobre o tema, levando em conta a opinião de gestores, entidades sindicais e integrantes do movimento estudantil. 

Foi dessa forma, colaborativa e democrática, que entregamos à sociedade um texto que tem condições plenas de levar o Ensino Médio do nosso país a um novo patamar, despertando novos horizontes e plantando um futuro que a gente espera.

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