O ensurdecedor silêncio de Calheiros depois que a CPI da Braskem rejeitou seu nome para relator, pode ter vários motivos importantes.
A considerar: a reação dos seus pares aos seus rompantes mais agressivos, por exemplo, caso do senador Omar Aziz que enquadrou o emedebista após a sua acusação de “domesticação” do presidente da comissão.
Também o fato de que já são notórias, no meio, as suas relações históricas com a Braskem, desde os tempos da Salgema, que ele chegou a presidir (!).
Mas há mais: pode respingar, a investigação, no Filho, que governou Alagoas por oito anos e nada vez para impedir que Maceió afundasse – apesar dos avisos da comunidade científica.
Como se não bastasse, o Planalto já não o vê como um aliado que pode somar – muito pelo contrário, o que pode não ser bom para o Renan senador/ministro.
Resultado: Calheiros tem dito que voltará ao tema – Braskem, mas só qualquer tiver informações novas, que comprometam seus adversários.
Pode ser.