Recomendo aos leitores e leitoras deste espaço que não alimentem grandes expectativas sobre a CPI da Braskem, mas não deixa de ser importante que a comissão do Senado, presidida por Omar Aziz, ouça alguns personagens que devem ter algo a dizer – ou explicar – sobre o afundamento de Maceió.

É o caso de Gustavo Lopes, presidente do IMA/Alagoas, desde 2015, ou seja, do governo do seu “amigo-irmão” Renan Filho.

Se o senador Omar Aziz levar a sério o que disse na sua dura fala ao senador Calheiros – que o acusou de ter sido “domesticado” –, Lopes pode passar algum aperto no seu questionamento. 

Que fique claro: ele não é acusado de nada, mas há de dizer por que nunca deu uma dura na Braskem, enquanto ela furava o solo de Maceió a fundava cinco bairros da – ainda – bela cidade.

Também será ouvido, na mesma audiência, Abelardo Pedro Nobre Júnior,  secretário da Defesa Civil de Maceió.

Gustavo Lopes é irmão de Guilherme Lopes, uma das vozes de comando da Secretaria Estadual de Saúde.

Em tempo: Gustavo Pontes de Miranda continua ocupando o cargo de secretário da pasta.