Senado retorna ao trabalho com CPI da Braskem no radar de Renan

19/02/2024 06:30 - Voney Malta
Por redação
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O Senado retorna aos trabalhos esta semana e a ‘menina' política dos olhos de Renan Calheiros (MDB-AL) é a CPI da Braskem, proposta por ele.

O senador quer ser o relator e tenta convencer os seus pares. O problema é que os governistas gostariam de um relator sem objetivo individual.  

Ou seja, acham que Renan Calheiros quer fazer da CPI espaço de ataque contra Arthur Lira (PP-AL) através do acordo bilionário entre a Braskem e o prefeito de Maceió, JHC (PL).

Se não conseguir ser o relator, Renan aceita a primeira-vice-presidência da CPI e já teria combinado essa estratégia com o atual primeiro-vice, Jorge Kajuru (PSB-GO).

Mas outra vez na história entram os aliados governistas, que gostariam de ter na relatoria o petista Rogério Carvalho (SE).

A verdade é que o governo Lula vê essa CPI com reservas porque pode causar mais confusão política entre seus aliados - Arthur Lira, Renan, centrão e políticos baianos.  

Como já contei em outra publicação, ''O dono da Braskem, o acionista majoritário é  a Novonor, que antes era chamada de Odebrecht, financiadora de políticos e de  partidos.

O segundo maior acionista é a Petrobras, com 47% do capital votante. O maior acionista da Petrobras é o governo, logo, o governo federal é sócio da Braskem.

A 'Odebrecht' surgiu na Bahia. Ela é próxima dos políticos locais, casos dos senadores Otto Alencar e Ângelo Coronel, ambos do PSD,  e do também senador Jaques Wagner (PT).

A essa turma poderosa soma-se o ex-governador Rui Costa, atual ministro da Casa Civil. Eles querem evitar desdobramentos da crise que atinge a empresa.''

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