Principais antagonistas da atual política brasileira, o PT de Lula e o PL de Bolsonaro terão as maiores fatias do fundo eleitoral para gastar nas campanhas a prefeito e vereador este ano.

São quase R$ 1,5 bilhão para as duas siglas que contam com as maiores bancadas do Congresso, sendo em torno de R$ 863 milhões para o PL e R$ 604 milhões para o PT.

Em terceiro lugar aparece o União Brasil, cerca de R$ 517 milhões.  

Quem recebe os recursos do fundo partidário é a direção nacional dos partidos, que decide como a verba será distribuída para os diretórios estaduais, que por sua vez encaminha para os diretórios municipais, chegando assim aos candidatos a prefeito e a vereador.  

Por coincidência, os presidentes dos diretórios do PL e do PT em Alagoas devem se enfrentar na eleição deste ano.

O prefeito de Maceió JHC disputa a reeleição e Ricardo Barbosa foi anunciado como pré-candidato da federação partidária formada com o PV e o PCdoB.

Será, caro leitor, que os recursos do fundo eleitoral que desembarcarem no estado chegarão aos candidatos no interior ou irão abastecer apenas as campanhas dos dois presidentes?