Não há lado bom na tragédia da Braskem & Cia – os “amigos” da mineradora -, mas é difícil encontrar um lado pior do que o Hospital Sanatório.
Com 78 anos de existência, atendendo até recentemente a 98% de pacientes do SUS, o hospital vive um drama que atinge praticamente 700 trabalhadores – entre efetivos e terceirizados.
Fechado no final de novembro, em decorrência dos últimos eventos provocados pela exploração do sal-gema, o Sanatório não dispõe de recursos para cumprir as obrigações trabalhistas, o que inclui os salários do seu quadro de pessoal. Sabe-se que a situação já era difícil, desde a pandemia, chegando ao pior momento agora.
A direção negocia com a própria Braskem, com o governo do Estado e com a prefeitura de Maceió. No caso do poder público, o apelo é para que seja mantido o repasse que vinha sendo feito mensalmente, pelo menos durante a fase de transição.
O objetivo é encontrar, no prazo de até quatro meses, uma instalação provisória.
O novo prédio do Hospital Sanatório, já em construção, deve estar pronto em dois anos.