Passada pouco mais de uma semana do início do afundamento da mina 18, no bairro do Mutange, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Braskem que visa investigar o afundamento do solo que culminou com o desaparecimento de cinco bairros de Maceió e a expulsão de mais de 60 mil pessoas de suas casas e empresas, já tem o quórum mínimo necessário para ser instalada na próxima semana.
O senador Jorge Kajuru foi indicado para a CPI da Braskem, pelo PSB; pelo PSD, Omar Aziz; Efraim Filho indicado pelo União; a indicação do PL foi Wellington Fagundes e Eduardo Gomes na condição de titulares e Magno Malta como suplente. Pelo MDB o senador alagoano e autor da proposta, Renan Calheiros como titular e Fernando Farias como suplente e pelo PDT Cid Gomes (Leila suplente).
O PP, de Arthur Lira e o PT, do presidente Lula ainda não indicaram integrantes.
A CPI poderá deve agendar a primeira sessão para acontecer ainda no início da próxima semana.
Num primeiro momento serão eleitos o presidente e o vice-presidente que indicarão o relator e na sequencia será apresentado o plano de trabalho.
Devido ao recesso, efetivamente a CPI será retomada em 2024.
Atualmente a Petrobras possui 35% de participação na Braskem e a CPI pode atingir, de alguma forma, o Governo Federal e trazer à tona casos referente à Lava Jato.
Em seu perfil no Instagram, Renan Calheiros disse que “a CPI da Braskem já é realidade graças à sensibilidade dos senadores que a apoiaram - 45 - e a indicação dos integrantes pelos lideres partidários. Papel determinante teve a sociedade de Alagoas e, principalmente, de Maceió”.