Por mais que eu já esteja acostumado as manifestações, as mais agressivas, nesses tempos de ódio em estado bruto, ainda assim me sinto impactado pelas manifestações que tenho recebido em decorrência de um pequeno texto sobre a indicação do ministro Flávio Dino paras o STF – o que vejo, aliás, como algo bem positivo para o tribunal.
E eis o busílis: os comentaristas, majoritariamente e por óbvio, bolsonaristas, deixam cair na tela do computador e/ou do celular os pingos de um veneno bem conhecido por esses tempos.
A virulência é assustadora e me chega como um sintoma da doença social que o Brasil vem vivendo há alguns bons anos. Dino conseguiu superar até o presidente Lula entre os alvos dessa gente que, assim me parece, deveria buscar ajuda profissional.
Já me disseram: isso é porque você se mantém fora das redes sociais, onde o ambiente ainda é mais inóspito.
Respondo sempre que eu não preciso morar no hospício para identificar loucos e loucura – os estágios em que se encontram devem ser definidos pelos especialistas.
Fato concreto: o ódio é um veneno que mata o dono.