Se houve crime, deixou de haver – está tudo contaminado, mesmo antes da Operação Edema.

Segundo um dos magistrados com quem o blog conversou – não foram todos, portanto -, o inquérito se assemelha o de Arthur Lira e demais deputados estaduais na Operação Taturana.

A lógica: a PF não pode investigar roubo na Assembleia Legislativa, nem que ele ocorra à luz do dia, em dia de feira e seja à mão armada contra crianças.

Caberia tão somente às instituições estaduais.

Ou seja: o camburão da PF deve passar longe da Casa de Tavares Bastos.

Em resumo: se assim for, Dantas pode abrir o champanhe. 

Em verdade, ao pedir para descer o inquérito, ele já sabia no que ia dar: esse já foi.