Sem dúvidas, foi uma das estratégias mais sábias de Renan Calheiros quando esteve no auge do poder.

Ele pôde, até pela condição de presidente do Senado – por quatro vezes –, escolher magistrados federais de segundo grau – desembargadores – e ministros dos tribunais superiores.

Claro que isso facilita a vida política futura de quem pode se envolver em encrencas – o que não significa que os escolhido são ou serão desonestos, apenas mais tolerantes nos julgamentos dos que  são mais próximos.

O ministro Renan Filho, lembremos, se garantiu com a esposa no Tribunal de Contas do Estado.

Marcelo Victor sabe aprender e, no plano local, pode muito bem repetir essa mesma estratégia. 

Por exemplo: de primeira, ser o responsável pela escolha de três desembargadores do Tribunal de Justiça – o que está na iminência de acontecer.

É apostar num futuro mais tranquilo.