No próximo dia 1º de outubro, a decisão do STF de condenar Collor a oito anos e dez meses de prisão vai completar quatro meses sem que seja cumprida.
Em fase de recurso – do recurso do recurso -, é provável que este ano o caso ainda não esteja de todo resolvido.
Collor fez 74 anos em agosto, o que ajuda ainda mais na possibilidade de que ele não venha a cumprir nem um só dia de prisão, conforme a previsão de advogados conhecedores da régua dos magistrados que o julgaram.
Só que há uma urgente necessidade de justiça para com os ex-funcionários das empresas de Collor, que aguardam há quase cinco anos a conclusão de processos de pagamento a que teriam direito – e não sabem se terão, um dia, ainda vivos.
Os grandes escritórios de advocacia custam caro porque sabem o que fazem – o que nem sempre ocorre com quem está no outro lado da mesa.