O governador Paulo Dantas aproveitou a queda da arrecadação para botar um mínimo de ordem nos gastos com viagens, diárias, festas imodestas e outros itens.

O “decreto do arrocho”, como já ficou conhecido entre os próprios palacianos, já se fazia necessário. Como revelou um desses personagens bem situados no poder local, o governo havia perdido o controle sobre esses gastos.

Mas não apenas isso: hábitos perdulários da época de Renan Filho estavam sendo mantidos sem freios, apesar das dificuldades que não são novas.

O objetivo é fazer valer para todos a ordem de economizar no supérfluo, para que ninguém reclame.

O problema é que o próprio Dantas tem se mostrado um apaixonado por cortar os céus nas asas de um avião – e não só do Brasil.

Basta lembrar que o governo contratou um jatinho para as viagens dantistas pelo país – um luxo só!

Em tempo

Caberá ao poderoso Vitor Pereira fiscalizar o cumprimento do decreto, o que ele deve fazer ao estilo, do jeito que o “rei mandou”.

É verdade que já tem secretário chiando, mas quem vai encarar o homem forte do Palácio?