O caso da mulher que foi baleada no rosto por um homem após ela ter recusado ter relações sexuais com ele foi uma tentativa de feminicídio. Inicialmente, acreditava-se que o ataque ocorreu após a vítima recusar ter relações com um desconhecido, mas na verdade, segundo as delegadas da Mulher, Ana Luiza Nogueira e Kelly Krystinne, o homem era o ex-companheiro da vítima.

Segundo informações das delegadas, o homem cometeu o crime após não aceitar o fim do relacionamento. 

A delegada Kelly explicou que as investigações se estenderam por vários meses, durante os quais a polícia obteve informações adicionais sobre o caso. 

Inicialmente, o caso estava sendo tratado como uma tentativa de homicídio, uma vez que se acreditava que a vítima tinha conhecido o agressor em um bar e imediatamente sofrido o ataque. 

“Visitamos o Hospital Geral do Estado, onde a vítima está internada, e a ouvimos. Segundo seu relato, eles teriam se encontrado no bar momentos antes do crime. No entanto, após várias diligências, incluindo uma visita à Unidade de Pronto Atendimento, onde a vítima foi inicialmente atendida, descobrimos que o agressor era, na verdade, seu ex-companheiro”, disse a delegada.

De acordo com ela, todos os indícios apontam para uma tentativa de feminicídio, pois a motivação parece estar relacionada a questões de gênero.

A polícia solicitou a prisão preventiva do agressor, que foi decretada pela Justiça. No entanto, ele está atualmente foragido. A mulher baleada continua internada no HGE.