(Pelo menos até ontem à noite.)

É como o jogo é jogado para essa turma, a depender do lado em que a corda quebra.

Eis que o senador Renan Calheiros é um “túmulo” quando o assunto é o mais novo indiciamento do governador Paulo Dantas, pelo mesmo motivo da Operação Edema: desvio de dinheiro público – agora, R$ 48,3 milhões.

Calheiros escolhe com quem brigar, está claro. 

Atacar a PF sob a direção do ministro Flávio Dino parece não ser um bom negócio para ele, que há de ter optado para trabalhar nos bastidores dos tribunais, onde tem muitos “amigos de infância”.

Nem uma só palavra em defesa do seu aliado Paulo Dantas, assim como nem uma só palavra de ataque à PF, a mesma instituição a que ele relacionou no ano passado à Gestapo nazista.

Vem mais por aí, e ele sabe.

O melhor, parece, é esperar.