O número de escolas alagoanas que oferecem educação em tempo integral é de 618, ou 26,9% do total das escolas públicas do estado. As informações são do Censo Escolar 2022 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O número de matrículas registradas na modalidade integral no ano passado foi de 113,8 mil, ou 19,1% do total em Alagoas.
ALAGOAS
Embora ainda tenha um caminho pela frente, o estado vem registrando um número crescente de atenção ao ensino integral. Na comparação entre 2021 e 2022, saltou de 14,1% para 17% a proporção de matrículas de educação integral no Ensino Fundamental alagoano. No Ensino Médio, o salto foi de 19,9% para 21,2% de um ano para o outro.
LEI SANCIONADA
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a lei que institui o programa Escola em Tempo Integral (ETI). Em 2023, a ação pretende ampliar em 1 milhão o número de matrículas de tempo integral nas escolas de educação básica de todo o Brasil. A cerimônia de sanção, com a presença do ministro da Educação, Camilo Santana, foi realizada nesta segunda (31/7), no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).
“É com a universalização do acesso à educação pública — e no aprimoramento da qualidade do ensino — que erguemos as bases de uma sociedade mais consciente, mais justa e menos desigual. E é com a educação em tempo integral que avançamos ainda mais em direção ao país que precisamos reconstruir”, ressaltou o presidente Lula.
No Brasil, de acordo com o Censo Escolar 2022, 6,9% das escolas públicas possuem entre 20% e 50% dos seus estudantes matriculados em tempo integral. O censo ainda aponta que 50,7% das escolas não possuem nenhum estudante com jornada integral.
O programa visa ampliar o número de matrículas já nos anos de 2023 e 2024. Um investimento de R$ 4 bilhões vai permitir que estados, municípios e o Distrito Federal possam expandir a oferta de jornada em tempo integral em suas redes. Depois, a meta é alcançar, até o ano de 2026, cerca de 3,2 milhões de matrículas.
*com Assessoria