É uma informação dominante na imprensa nacional: a reforma tributária só foi aprovada em dois turnos na Câmara Federal graças ao “trator-Lira”, como está sendo chamado o presidente da Casa.
E é inegável: o deputado Arthur Lira bancou a votação e aprovação da matéria, ajudando a dar uma margem folgada de votos a um projeto que rodava há décadas no Congresso Nacional.
Eis que chega a vez do senador Renan Calheiros mostrar que ainda é bom naquilo: a articulação com seus pares para que a PEC 45 seja aprovada o mais rapidamente possível. Seria uma competição saudável e dentro dos parâmetros da civilização.
É um momento para que o cacique do MDB atuar como parlamentar, usando argumentos e não xingamentos – como tem sido o seu comportamento mais recente.
Ele sabe fazer isso, imagino que não esqueceu: é botar o fígado na geladeira, ainda que só por uns tempos.
Depois volta a sua versão atual.