A Justiça alagoana decretou a prisão preventiva do segundo suspeito de envolvimento na agressão contra a mulher trans Graziela Junqueiro, 38 anos. Ela foi espancada dentro de sua residência, que foi invadida pelos suspeitos, e encontrada com vários ferimentos pelo corpo na última segunda-feira (3).
Genilson de Melo Viana, 30 anos, teve a prisão preventiva decretada nesta quinta-feira (6). O outro envolvido no crime, Kayque Silva dos Santos, 20 anos, já está preso e, ontem (5), teve a prisão em flagrante convertida em preventiva. A decisão das prisões foi do juiz Bruno Massoud, durante audiência de custódia.
Em depoimento, Genilson contou à polícia que foi chamado por Kayque para ir até a casa de Grazy, para cobrar um dívida de R$ 900. Segundo Genilson, ele receberia R$ 100 como pagamento.
Kayque contou, também em depoimento, que Grazy lhe devia R$ 900. A dívida, segundo ele, era referente a relações sexuais que ele tinha com a vítima, que sempre o pagava por tal fim. Ao ser preso, a polícia encontro com ele o celular de Grazy.
O caso
Grazyele Junqueiro, de 38 anos, é funcionária de um posto de saúde em Lajeiro Grande e foi encontrada caída no chão do quarto por colegas de trabalho. De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima apresentava várias lesões no rosto.
O primeiro atendimento médico foi realizado na unidade de saúde onde Grazyele trabalha. Em seguida, ela foi transferida para o HEA.
Dois suspeitos do crime foram presos: um jovem de 20 anos e um homem de 30 anos. O primeiro, detido na terça-feira (3), alegou que a vítima lhe devia R$ 900 e houve uma briga decorrente disso. O jovem também afirmou que a dívida era por serviços sexuais prestados por Grazy.
Já o segundo suspeito foi detido nesta quarta-feira (5) e confessou o crime. Ele relatou à polícia que foi chamado por Kayque Silva para cobrar uma suposta dívida, e receberia R$ 100 pelo serviço.