Esta é a pergunta que a investigação da PF sobre os kits de robótica busca responder.
Agora, lembremos, a investigação está sob a responsabilidade do STF, exatamente porque um dos documentos apreendidos na Operação Hefesto aponta que Luciano Cavalcante (ex-assessor do presidente da Câmara Federal) teria destinado ao menos 30 pagamentos, no valor total de R$ 650 mil a um certo de “Arthur”, entre dezembro de 2022 a abril de 2023.
Segundo reportagem da Folha de São Paulo, edição de hoje, “aparecem como justificativa dos repasses desde despesas com hotéis utilizados por Lira, passando por gastos com alimentação da RO, como é chamada a residência oficial, além de impostos, combustíveis, gastos com automóveis e até fisioterapia do pai do presidente da Câmara.”
Lira garantiu à reportagem que os pagamentos foram feitos com dinheiro da sua atividade parlamentar e como pecuarista.
No STF, a investigação ficará a cargo do ministro Luiz Roberto Barroso.