A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) solicita colaboração da população para localizar Leandro Barros, suspeito de matar Mônica Cavalcante, de 26 anos. A vítima foi morta no último domingo (18), em frente ao Fórum de São José da Tapera, município de Alagoas.

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O Delegado Rubens Martins, diretor da Gerência de Polícia Judiciária da Região do Sertão de Alagoas, afirma que a PC/AL está determinada a capturar e garantir justiça.

“Estamos atrás de você, Leandro. Qualquer informação da população, é preciso que seja repassada à Polícia Civil e às forças de segurança pública do Estado, ou pelo número 181. Ele pode estar armado, então, por favor, não tente ser herói. Passe a informação a quem de direito, as forças de segurança pública. Em breve, o Leandro vai estar à disposição da Justiça, com certeza. É nisso que acreditamos e é nisso que estamos trabalhando”, disse.

Na noite de ontem, a PC informou que apreendeu uma arma que pode ser a utilizada pelo foragido para matar a esposa. A arma apreendida, uma pistola Taurus, G3C de 9 milímetros, estava com os pais de Leandro.

Inicialmente, a polícia havia informado que a arma havia sido descartada por Leandro Pinheiro, após o crime, mas os pais dele entregaram a arma às autoridades policiais de São José da Tapera, mediante solicitação. A arma de fogo será submetida a exame de balística, que irá atestar se corresponde à mesma utilizada para matar a vítima.

O caso  

De acordo com as investigações, Mônica Cavalcante foi assassinada após uma discussão com o marido durante uma festa de São João, na madrugada do último sábado (17). Eles estavam na Rua 13 de Maio, no Centro de São José da Tapera. O acusado, Leandro Pinheiro Barros está foragido. Segundo informações de testemunhas, ele é filho de um policial militar do estado de Sergipe.  

Antes de ser assassinada na madrugada deste domingo (18), na calçada do Fórum de Justiça de São José da Tapera, uma mulher deixou vídeos gravados em seu celular onde acusa o marido pelo crime.  

Nas gravações, feitas enquanto a vítima, Mônica Cavalcante, caminhava assustada e chorando pelas ruas ainda escuras, ela relata que vive um relacionamento abusivo com o acusado, de quem está tentando se esconder para não ser morta.  

“Quem achar esse celular, se eu tiver morta, foi Leandro Pinheiro Barros", afirma, depois de relatar que vivia um relacionamento abusiva, já tendo sido diversas vezes agredida, fisicamente e psicologicamente, pelo suspeito.