No site denominado Ranking Político, o suplente no exercício do mandato Fernando Farias aparece como “o melhor senador de Alagoas”, seguindo critérios criados pela publicação (Cunha é o segundo).

(Surpreendentemente, Isnaldo Bulhões, líder do MDB na Câmara Federal, é apontado como o pior deputado federal de Alagoas, o que não parece verossímil.)

Ora direis: ele nunca se fez notar publicamente, em discursos ou outras manifestações. Como surge assim “desse tamanho”?

E eu vos direi, no entanto: entre outras coisas – são os critérios do site –, Fernando Farias pode ser definido como o senador mais barato do Brasil – se não um deles.

Megaempresário alagoano, o suplente de Renan Filho – a quem doou R$ 350 mil na campanha, um PIX para ele –  não gasta praticamente nada a que direito no exercício do mandato.

Na sequência: não gastou um real com aluguel de imóveis para escritório político, nem com material de consumo, locomoção, hospedagem, alimentação, combustível, contratação de serviços de apoio parlamentar, material de divulgação do mandato, passagens aéreas e terrestres ou serviços de segurança.

Segundo o portal da transparência do Senado, Farias não ocupa imóvel funcional nem usa o auxílio-moradia. Também não montou escritório de apoio em Alagoas, onde poderia fazer a festa de aliados e “amigos”.

No total, só gastou até agora de recursos públicos oficiais pouco mais R$ 9 mil, numa viagem a Portugal - além de R$ 2.620,00, com pequenas coisas (caldo de cana e pastel?).

Parabéns, mesmo que ele possa fazer isso.

Só não pode economizar o verbo como economiza a verba (pública).