É coisa de profissional, gente, o que Isnaldo Bulhões – líder do MDB na Câmara – conseguiu realizar com seus colegas do direitista Republicanos, do PSD, do Podemos e do PSC, de centro (?).
Foi uma bela e legítima cartada política no parlamento.
Eles formaram o blocão, o maior ajuntamento formal de deputados na Câmara Federal, ganhando o poder que vai ser tirado de Arthur Lira, presidente da Casa.
Esses partidos juntos poderão indicar, com a força conquistada, os integrantes das comissões mistas em formação a partir de agora – só para citar um exemplo.
Lira sentiu o golpe: a rasteira já provoca os seus efeitos, mas ele reage e tenta recuperar terreno. Busca agora formar um bloco de parlamentares ainda maior do que o de Isnaldo Bulhões – 142 deputados -, mas não parece nada fácil.
Como?
Tenta atrair para o lado do PP, o União Brasil, a federação PSDB-Cidadania, Patriota e Avante e até siglas mais à esquerda, como PDT e PSB.
Serve para ambos a máxima: “A sabedoria quando é demais vira bicho e engole o dono”.