Foi na sua primeira viagem à China, ainda na década de 1980, que o hoje senador Renan Calheiros brindou à candidatura de Fernando Collor à presidência da República – lançada ali por ele, Cleto Falcão e outros amigos de infância.

O plano deu certo: Collor virou presidente, Renan tornou-se o seu líder no Congresso Nacional.

Depois romperam, ressalte-se, mais pelas reiteradas infidelidades presidenciais do que por gosto do parlamentar de sete vidas.

Agora, a China, de novo, é o destino de Calheiros. Com ele, outro alagoano famoso e poderoso caminhará pelas ruas de Pequim e, quem sabe, dividirá com o presidente da Comissão Internacional do Senado um prato de pato laqueado (dá sorte, dizem os de lá para os de cá que nisso acreditarem).

Claro: estou falando de Arthur Lira, outro convidado de Lula para a sua viagem internacional mais importante até agora. 

Os dois podem até nem trocar mais de duas palavras – bom dia, boa tarde, boa noite -, mas é acompanhar com lupa o que pode vir ocorrer.

Se separados eles fazem o que fazem...   

(Pode surgir daí o primeiro relojoeiro cego.)