A expressão, pouco usual em Brasília (imagino), foi usada em discurso do deputado Marx Beltrão, que protestou no plenário contra os serviços de má qualidade prestados pela BRK, a empresa que arrematou os água e esgoto da grande Maceió.
Segundo o deputado, quem assim definiu a empresa que manda e desmanda por aqui, praticamente sem fiscalização, foi o vereador Nereu Luiz, de Messias, num desabafo da tribuna do legislativo local.
O edil ainda mandou a BRK para “a casa da peste”.
É a consequência previsível da entrega – por R$ 2 bi – de um monopólio natural para uma empresa privada.
A Casal tinha problemas?
E como!
Só que empresa que assumiu os serviços não apenas não os resolveu e ainda está ganhando uma dinheirama para fazer como quer – sem ser incomodada.
O que ela quer?
Óbvio: a grana, the money, l’argent.
O deputado, do PP de Arthur Lira, pediu a intervenção do MPF a intervenção federal nos serviços, até porque o marco legal do saneamento foi estabelecido em lei federal.
Não imagino que se chegue a essa consequência extrema, mas algo precisa ser feito.
Quanto à pergunta de Marx Beltrão – “onde está o MP estadual” -, a resposta é simples: ali, na pista que margeia o Riacho Salgadinho.