O presidente da Assembleia Legislativa sempre foi o avalista de Santoro no governo Paulo Dantas (e não só dele).
Basta lembrar que quando o titular da Fazenda foi demitido pelo desembargador Klever Loureiro, de forma ruidosa, foi MV quem deu abrigo a Santoro na Assembleia, nomeando-o para um cargo desses de “aspones” - até que passasse a tempestade.
Agora, diante do momento vivido pelo secretário, que de há muito está desgostoso no cargo - e disso sabe até o pedinte que marca ponto na porta da SEFAZ -, MV “chamou o feito à ordem”, na definição de um deputado victoriano.
Ele quer manter Santoro na Fazenda e não admite fritura - deu o recado.
O presidente da Assembleia, ressalte-se, se mantém longe das redes sociais, território em que Santoro exerce seu lado infantojuvenil tardio - é o seu brinquedinho -, mas não acha que isso desmereça a sua atuação – competente, ressalte-se – nas finanças do Estado, viabilizando projetos administrativos e políticos. Foi, destaco, um dos homem fortes do governo de Renan Filho (foi trazido pelo pai).
A lembrar: o secretário conhece a língua dos homens com quem negocia projetos que considera importantes para o Estado, o que tem sido fundamental.
Fato concreto: ninguém é capaz de dizer exatamente quanto tempo mais Santoro fica à frente da Fazenda, mas há uma certeza de que a saída dele pode gerar prejuízos aos cofres públicos.