É uma acusação recorrente, em Alagoas, apontando o pobre faminto pela eleição de alguns tantos personagens indefensáveis por aqui.

Fato concreto: é a classe média que não consegue se livrar da dependência do poder público, seja por preguiça, seja por comodidade.

A elite, por sua vez, sempre quer mais do onde tem cada vez menos – o erário – através de benefícios e contratos de grandes valores.

Os pobres, estes são as vítimas.

Se quiserem culpar algo que vá além de qualquer conjuntura, que seja a pobreza – no estado com a maior proporção de famintos do Brasil: nada menos do que 36,7% da nossa sofrida população.