Voltamos ao tema, até mesmo atendendo a pedido de internautas injustiçados.

O governo de Renan Filho, lembremos, soube muito bem arrancar do bolso de aposentados e pensionistas do AL Previdência o que eles não podiam pagar – era o dinheiro do remédio, da feita, das contas mensais.

Lembrando: o ato de crueldade vigorou por 14 meses, a que deve ser acrescido do 13% salário, também surrupiado.

O que aconteceu?

Com a “reforma previdenciária”, aprovada pela Assembleia, os aposentados que não pagavam mais à previdência estadual tiveram um corte de 14% na sua remuneração.

“É como se eles passassem a pagar uma pensão alimentícia”, assim definiu o desembargador Tutmés Airan, de rara sensibilidade social, quando da tunga.

O governo depois modificou a cobrança, tomando como parâmetro o teto do Regime Geral da Previdência (hoje em R$ R$ 7.507,49).

Mas devolver o que tomou dos aposentados e pensionistas, nunca se dispôs a fazê-lo.

É quando o tecnocrata resolve ser “técnico”. Mas se for do interesse do chefe, vira político da pior espécie.