Os nomes dos personagens correm à boca miúda desde o ano passado, quando da campanha eleitoral.
Eles financiaram palestras contra o agora presidente Lula (“quem votar nele vai para o inferno!”) e passaram a bancar o acampamento golpista, na porta do quartel do Exército, depois da eleição.
Sabiam, portanto, que aquela era uma atividade protocriminosa, em nome de "Deus, Pátria e família”, num exercício explícito de hipocrisia e antipatriotismo.
Alguns deles são até grandes empresários - para o padrão local -, mas, na verdade, são mesmo uma espécie de gente sem qualquer história de solidariedade para com o povo alagoano, principalmente os mais humildes.
Essa turma continua oculta, escondida, como acontece com todos os valentões na hora em que a luz se acende.
De concreto, eu sei: eles estão, discretamente, em listas de investigados, e, por isso, são monitorados.
Um dia a verdade surge do fundo do pântano.