Sem dúvida é um fato extremamente positivo a redução do número, recorde, de mortes em Alagoas: a maior na história do Nordeste, diz o noticiário.
Não há por que duvidar dos números apresentados, apesar das acusações de manipulação, feitas por uma parcela da oposição ao governo.
Cá para nós: é importante que a vigilância continue por parte dos que criticam o governo na área, isso mantém o necessário debate sobre um tema que mobiliza a população: a violência e o seu combate.
Mas Alagoas vem avançando na área de Segurança há mais de uma década, sem que haja, em nenhum momento, um retrocesso significativo.
Evitar um número significativo de mortes, como mostram as estatísticas, é um avanço civilizatório, além de ser o resultado do trabalho de várias áreas, com destaque, claro, para as forças policiais.
Educação?
Mais óbvio impossível.
Iniciativas, porém, simples como a melhora da iluminação nas cidades – e em Maceió isso é bastante evidente – , inibem a ação de criminosos. É o pouco fazendo muito, de forma, às vezes, pouco perceptível.
Já a questão da sensação de insegurança, sempre insuflada, inclusive pelos meios de comunicação, é até combatida pela propaganda governamental, que tem seu papel nessa área, mas enfrenta também a permanente desconfiança da população com o poder público – justificada muitas vezes, ressaltemos.
(Que tal uma campanha pelo desarmamento dos que podem comprar armas?)
Os fatos cotidianos ganham tanto ou mais destaques quanto mais surpreendente a ação dos criminosos. E eles continuam acontecendo, como esta semana, na chamada área nobre de Maceió.
É verdade: a Segurança é um dever do Estado - assim mesmo, com E maiúsculo –, só que o tema vai se tornando a cada dia mais complexo, exigindo que a integração das forças policiais com a população e o trabalho de inteligência substituam, paulatinamente, a política do “pega, mata e coma”.
Ainda que isso contrarie o senso comum (das vítimas aos CACs).