O PT está a um passo de fechar, já agora, com Arthur Lira na disputa futura sobre a presidência da Câmara Federal. Pode não ser a melhor opção - esta não existe -, mas parece ser a possível e necessária nesse momento.

Lira é um político fisiológico e, assim como a grande maioria dos seus pares de todos os partidos, representa os interesses dele e do seu grupo político - aqui e em Brasília.

É claro que para o senador Calheiros este é o pior cenário possível,  considerando-se a divisão do poder local, mas Lira a essa altura é o que o emedebista foi no passado - e não tão distante: melhor tê-lo como aliado do que como adversário.

Pode-se dizer sem medo de errar que um é o espelho do outro. E não vem ao caso saber quem inventou quem: ambos são o produto mais bem acaso da fome, que assola o território alagoano como em nenhum outro em qualquer estado brasileiro.