Não se trata de um rompimento, que fique bem claro, mas como disse ao blog um importante palaciano do grupo de Dantas, ele já deixou claro aos dois senadores do MDB – o que já está lá e o que para lá vai - que pretende ser visto como um governador com autonomia de voo.

Evidentemente isso não vale para Marcelo Victor, de quem Dantas é um poço de gratidão.

E ele tem razões para isso: sem o dedo e a voz do presidente da Assembleia, o governador reeleito seria, no máximo, um obscuro deputado estadual.

Esse freio de arrumação, evidentemente, não atinge o secretário Santoro e seus indicados – com destaque para Renata Santos, do Planejamento.

Eles já são considerados do grupo de Marcelo Victor, além de terem notória capacidade técnica.

E o governo precisa funcionar, tanto quanto precisa de dinheiro. E quanto este é o tema, “chame o Santoro”.

Os Renans terão o seu quinhão na equipe de Dantas, mas a indicação é de que será mais magrinho do que o esperado.