Passei hoje pela manhã pela porta do quartel do Exército, na Fernandes Lima.
A turma inconformada com a derrota nas urnas do seu guru continua por lá – ainda que cada vez menos gente se disponha a ficar ali à espera de um golpe militar.
É possível observar que a faixa etária do grupo está cada vez mais avançada, e a “ação” virou, na verdade, um encontro social de saudosistas de um tempo que nem mesmo eles sabem se e como aconteceu. Simplesmente, fantasiam o passado.
É a espécie humana com a sua diversidade – nem sempre saudável.
O que mais me chamou a atenção, no entanto, é que no local já funciona um pequeno comércio ambulante, vendendo produtos que eles chamariam de “patrióticos”: camisas da seleção brasileira – de outros times de futebol também – e bandeiras do Brasil.
Como sói acontecer, sempre é possível defender algum, seja em nome da “pátria” ou de algum personagem obscuro da história do Brasil.