A vitória de Paulo Dantas no segundo turno da eleição ao governo é incontestável: 52,33% dos votos válidos contra 47,61% de Rodrigo Cunha.
Esta foi a decisão da maioria do eleitorado alagoano, mas Dantas há de saber que precisa construir a imagem de um governante – reeleito, agora pelo voto popular – que não seja apenas a representação palaciana do seu padrinho Marcelo Victor, e que desfaça, tanto quanto possível, a imagem que ficou na reta final da campanha.
A Operação Edema dominou o que restou de debate numa campanha pobre de ideias e propostas factíveis, mas que deu ao eleitor a chance de decidir.
E ele decidiu que Dantas é melhor do que Cunha - que revelou-se um candidato sem identidade e sem consistência - para governar Alagoas.
Agora é fazer o que é preciso para tirar o nosso estado da condição de campeão nacional da fome.
Boa sorte e bom trabalho.