Mais um capítulo do caso do agressão ao ator Henri Castelli, ocorrido em Alagoas, em dezembro de 2020, durante um evento comemorativo de Réveillon foi definido pela Justiça. De acordo com a colunista do Em Off, Fábia Oliveira, Castelli terá que aponta novas provas das agressões que sofreu.

Conforme a colunista, a Justiça exigiu que o ator produza uma prova técnica em juízo, ou seja, uma perícia odontológica e bucomaxilofacial.  Henri Castelli  teve a mandíbula fraturada na época. Nos autos processuais, o perito terá que responder algumas perguntas sobre os danos causados na face do ator, como por exemplo: “O autor ainda tem sequelas decorrentes do evento descrito? Se sim, especifique as sequelas e esclareça se as mesmas serão permanentes”.

Ainda segundo a colunista, em uma audiência de conciliação, realizada no dia 15 de setembro, entre o ator Henri Castelli e os dois alagoanos acusados de terem o agredido, Bernardo Malta de Amorim e Guilherme Accioly Lopes Ferreira, nada teria sido resolvido ou acordado entre as partes. Bernardo impugnou as alegações das testemunhas do ator, afirmando que as três testemunhas tem uma amizade íntima com o artista, portanto, são suspeitos de prestarem depoimentos no processo.

Na audiência, também foram ouvidas testemunhas do caso. A decisão de uma nova perícia odontológica e bucomaxilofacial foi da juíza Luciane Cristina Silva Tavares. A magistrada designou o perito Basílio de Almeida Milani para fazer a avaliação. 

“A prova oral colhida, especificamente o depoimento de Rana Sleiman Saleh, indicou que os danos estéticos perduram e que ainda há sequelas das lesões descritas na inicial. Tais circunstâncias impactam a mensuração do dano e, portanto, precisam ser adequadamente avaliadas antes da prolação da sentença”, diz trecho da decisão.

Henri Castelli pede uma indenização no valor de R$ 412 mil.

O caso

Em janeiro de 2021, ao dar sua versão sobre o caso, Henri Castelli contou que foi agredido na madrugada do dia 29 para o dia 30 de dezembro de 2020, em um bar de Alagoas, sem possibilidade de defesa. Num primeiro momento, o ator disse que tinha sofrido um pequeno acidente na academia e, por esse motivo, estava com o maxilar quebrado. Depois ele acabou contando a verdadeira versão. 

“Vocês devem ter visto que eu dei entrada na Santa Casa de Alagoas no final do ano por ocasião de um acidente na academia. Mas a verdade é que não foi um acidente e não foi na academia”, disse. 

O ator contou que teve o maxilar quebrado e foi atendido na Santa Casa de Misericórdia de Maceió, mesmo após tratamento, poderá ficou com sequelas: “Eu fui agredido covardemente, sem que eu pudesse reagir ou me defender. Eu estava com alguns amigos e, do nada, fui puxado pelas costas, pelo pescoço, jogado no chão e agredido. Vítima de socos e chutes no rosto, que levaram a uma fratura exposta na minha mandíbula. A impressão que eu tinha é de que minha boca estava pendurada naquele momento”, disse. 

“Os vídeos serão juntados ao processo. O médico e sua equipe optaram por amarrar a minha boca com um fio de aço para que eu fizesse a cirurgia em São Paulo e pudesse cumprir meus compromissos de trabalho”, relatou o ator na época.

O que dizem os envolvidos

A defesa dos empresários Guilherme Aciolly e Bernardo Malta, dois dos envolvidos na briga, que foram indiciados por agressão ao ator, afirma que Henri teria se dirigido a Bernardo para reclamar que a festa que ele ofereceu aos convites não estava legal. Ainda conforme a defesa, o ator e empresário teriam discutido. 

“Foi aí que Henri Castelli deu um soco que atingiu Guilherme, que só revidou. Henri tentou agredir Bernardo, o soco pegou no amigo Guilherme, que estava com ele no local. Esse amigo reagiu, de forma instintiva, recebeu um soco e deu outro logo em sequência”.

 

*Com Agências